Estudantes de Alimentos e de Agronomia realizam intercâmbio na Argentina

INTERNACIONAL Data de Publicação: 13 out 2024 23:08 Data de Atualização: 15 out 2024 09:54

Dois estudantes do Câmpus São Miguel do Oeste encararam um intercâmbio estudantil para a Universidade Nacional de Vila Maria, em Córdoba, na Argentina. A estudante do curso superior de tecnologia em Alimentos, Cássia Fernanda Avrella, 25 anos; e  estudante da graduação em Agronomia, Mateus Tramontin, 21 anos. Os dois participaram de uma seleção do próprio Câmpus SMO para intercâmbio estudantil.

Cássia conta que quando ingressou no IFSC tomou a decisão de abraçar todas as oportunidades e uma delas foi o intercâmbio. “Vivenciar um intercâmbio é um desafio que te prepara e te condiciona para o mundo. As atividades cotidianas de socializar, conviver e estudar se intensificam nessa fase, fazendo com que você entenda e aprecie a diversidade que o mundo oferece. Ao sair da minha zona de conforto eu me deparei com diferentes culturas, formas de pensar e viver. Essa experiência me proporcionou um crescimento não apenas acadêmico, mas pessoal, moldando a forma como vejo o mundo e minhas relações dentro dele”, afirma Cássia.

A estudante relata que o intercâmbio está sendo um período de muito aprendizado, tanto acadêmico quanto pessoal, onde a cada dia se apresentam novos desafios e, ao mesmo tempo, novas oportunidades de desenvolvimento. “Acredito que o intercâmbio é um marco na minha trajetória, permitindo-me perceber que o conhecimento vai muito além das salas de aula. Sou imensamente grata ao IFSC por abrir essa porta e à professora Tahis Baú, que durante toda minha trajetória acadêmica vem me oferecendo apoio e incentivo na realização dos meus sonhos”, finaliza.

O estudante de Agronomia Mateus Tramontin conta sobre as dúvidas antes de realizar o intercâmbio. “Acredito que quando falamos em fazer um intercâmbio, qualquer pessoa que o faz se sente privilegiada. Quando você tem a oportunidade e decide ir, o medo, as dificuldades em organizar tudo sem falar o idioma, sem saber como vai ser, em quem confiar, com quem vai viver e como vai se virar, tem que deixar as pessoas de que você gosta muito, a família, os amigos. Isso tudo assusta e faz repensar se é isso que você quer mesmo”.

Mas Mateus tem certeza que quando o estudante encara o intercâmbio, vale muito a pena. “É uma aventura, as amizades que se faz, as pessoas que se conhece, as rodas de prosa, os mates, as histórias que se formam – é tudo magnífico, lindo e único. Me sinto grato por tudo, à família, ao IFSC, aos professores, à minha companheira de intercâmbio Cássia Fernanda Avrella e a todos que me incentivaram, e, sem dúvida, ‘gracias, Argentina, gracias, Villa María, UNVM’. E você que tiver a oportunidade não perca.”, afirma.

A professora Juciane Ferigolo Parcianello, responsável pela Internacionalização no Câmpus São Miguel do Oeste, considera o intercâmbio uma experiência determinante na vida de um estudante. “Ele é um divisor de águas na formação acadêmica, profissional, social e pessoal do intercambista”, afirma.

A professora relata que todo o estudante que faz intercâmbio sai de sua zona de conforto e se desafia muito, e isso o transforma significativamente. As vantagens de se fazer um intercâmbio acadêmico são múltiplas, dentre as quais, conhecer novas metodologias de ensino, aprender conteúdos relacionados à geografia, história, clima, economia, política, arte, cultura do país visitado, fazer novas amizades, aprender uma nova língua, melhorar o currículo, desfazer preconceitos, perceber a diversidade e suas belezas”, continua.

Por fim, Juciane afirma que fazer intercâmbio em países latinos vizinhos é ainda mais gratificante e enriquecedor, pois permite ao intercambista entender-se como parte de um coletivo maior. “Permite-lhe redescobrir ou reconstruir sua latinidade e assim, perceber-se parte de uma história e de uma cultura que também é nossa, que nos pertence”, finaliza.

INTERNACIONAL CÂMPUS SÃO MIGUEL DO OESTE