SEPEI Data de Publicação: 23 ago 2024 14:19 Data de Atualização: 27 ago 2024 15:57
O Câmpus Canoinhas marcou presença na 10ª edição do Seminário de Pesquisa, Extensão e Inovação (Sepei), realizado em São Miguel do Oeste entre 20 e 22 de agosto, com a apresentação de 35 trabalhos científicos, 32 de forma presencial e três on-line. Destes, dois projetos foram premiados: Jardim sensorial como ferramenta de inclusão social e Predição e mapeamento da água disponível nos solos em função da composição granulométrica, do curso de Agronomia.
A premiação ocorreu no encerramento do Sepei, nesta quinta-feira (22). Todos os trabalhos apresentados durante o Sepei 2024 foram avaliados por bancas examinadoras e os três melhores de cada grupo temático foram premiados, tanto na categoria presencial quanto na on-line. No total, foram 360 trabalhos inscritos.
Além dos trabalhos, o Câmpus Canoinhas foi responsável por um estande na Feira de Inovação, para divulgação do “Simpósio Catarinense do Campo à Mesa: Biodiversidade e sustentabilidade na cadeia produtiva de alimentos”, e pela oficina “Microvinificações: a arte de elaborar vinhos de qualidade”, com o professor Douglas André Wurz.
Conheça os trabalhos premiados
O trabalho “Predição e mapeamento da água disponível nos solos em função da composição granulométrica”, de autoria de Jefferson Schick, Victor Matheus Noernberg, Thuany Aparecida Levandoski Jansen, Andressa Munhoz, Thalia Aparecida Silva Maciel e Renan Demétrio, ficou em segundo lugar na Divisão temática 2: Meio ambiente, tecnologias e os desafios à sustentabilidade no contemporâneo, modalidade presencial.
“Ter o trabalho reconhecido num evento tão relevante e importante é a melhor forma de reconhecimento e de motivação, e nos dá a certeza que estamos no caminho certo, desenvolvendo trabalhos acadêmicos que vão trazer benefícios para a sociedade como um todo, visando sempre à sustentabilidade”, conta o estudante de Agronomia Victor Noernberg, responsável pela apresentação.
O projeto analisou a textura de 260 amostras de solo, coletadas em pontos representativos do município de Canoinhas. O conhecimento dos atributos dos solos e de sua distribuição espacial é uma importante ferramenta para obtenção de produções agrícolas seguras e produtivas, já que a proporção entre as partículas de areia, silte e argila é uma característica física que exerce influência direta em diversas propriedades dos solos, destacando-se a disponibilidade de água.
O trabalho “Jardim sensorial como ferramenta de inclusão social”, de autoria de Carolina Glinski Fiorin, Suzana Figura, Sabrina de Cassia Senen, Carol Karpen, Cleber Dinis Florz de Almeida e Lais Fernanda Melo Pereira, ficou em segundo lugar na Divisão temática 3: Ação social, desafios educacionais no Brasil de hoje, inovação didática e fazer profissional inclusivo, modalidade presencial.
Responsável pela apresentação do trabalho no Sepei, a estudante Carolina Fiorin feliz com a premiação, principalmente por dar visibilidade ao projeto, que é de grande importância social para a comunidade. Ela relatou a experiência do jardim sensorial implantado com usuários da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Canoinhas, para fins pedagógicos, inclusivos e terapêuticos.
Durante a implantação do jardim, os participantes tiveram contato direto com o substrato e as plantas e puderam escolher as espécies vegetais mais adequadas para promover estímulos sensoriais diversos, como texturas, aromas e cores. Com o jardim pronto, foram realizadas atividades de experiência sensorial, estimulando o tato, paladar, olfato e visão.
Formação acadêmica
Além do destaque da premiação, Carolina enaltece a importância da participação no Sepei como um todo, para o crescimento pessoal, acadêmico e profissional. “Eventos científicos permitem que a gente conheça novas pessoas, aprenda coisas novas e compartilhe nossas próprias ideias e vivências. Além disso, podem melhorar nossas habilidades e abrir portas, preparando para o futuro.”
O colega Victor concorda. “Eventos como o Sepei agregam muito na vida acadêmica e profissional, pois nos trazem outra perspectiva de diversas áreas de atuação, enriquecendo nosso conhecimento, de forma prática, proporcionando novos conhecimentos adquiridos por meio das oficinas, palestras, exposições e eventos que presenciamos, levando-nos a ter um pensamento crítico e um enriquecimento cultural e acadêmico, que será levado para o decorrer de nossas carreiras enquanto futuros engenheiros agrônomos.”